quarta-feira, 29 de agosto de 2012

PENSANDO NO QUE REALMENTE IMPORTA...

            Muitas pessoas importantes em nossas vidas se vão e ficamos sem entender exatamente o porquê.

            Familiares muito queridos, amigos que fazem parte de nossa história, médicos aos quais somos gratos, pessoas prontas para recomeçar a vida, conhecidos de alguma ocasião e até mesmo crianças que mal começaram a construir suas histórias de vida.

            Pensamos então em algo como uma missão, que cada um tenha a cumprir, ou mesmo no destino que talvez esteja traçado antes mesmo de nascermos.

            As vidas como um todo se interligam, os destinos se entrelaçam e se complementam e a missão de cada um contribui para o equilíbrio de toda a humanidade.

            Acabamos sendo todos “um grande NÓS”, que segue atado por uma infinidade de pequenos nós que nos unem. Nós dos quais gostamos, nós que odiamos, nós dos quais queremos distância, nós cegos, assim como nós mudos, surdos e insensíveis...

            E cada nó que se ata, cada nó que se desata interfere no grande NÓS que forma a grande aventura que é viver!

            E na Bíblia está escrito: "... tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus."

            Para muitos, porém, nada disto faz o menor sentido. Para eles a vida simplesmente passa, se acaba, se esvai... Ao final de tudo talvez lhes apareça um Outdoor onde esteja escrito: “Obrigado por sua participação. Valeu e tchau!” E começaria então a tocar uma música assim: “Acabooooou... Acabooooou...”.
           
            Algum deles então poderia indagar: “Como assim? Quem preparou este Outdoor? Quem colocou esta música para tocar? Eu morri afinal ou isto é apenas um pesadelo?”

            Mas na verdade o que vale é o seguinte: Que não deixemos de valorizar a todo instante o amor verdadeiro! Aquele que se assemelha à pureza do olhar e do sorriso de uma criança que amamos... Aquele amor que só quer nosso bem sem pedir em troca nada além do que somos.

            Todo o resto é somente resto...


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