De uma hora para outra começou a
aparecer "uma penca" de cinquentões ao meu redor. Pois é, gente que
outro dia mesmo estava longe disto e agora está aí nesta fase emblemática da
vida.
Alguns já ultrapassaram a marca de meio
século há algum tempo, enquanto outros estão na chamada "margem de
erro" de seis meses para mais ou seis meses para menos.
Mas seja como for não deixa de ser um
momento de reflexão. Alguns já se direcionaram para a sonhada maturidade que,
sem dó nem pena, chegou para ficar.
Outros, porém, terão de literalmente reinventar
suas próprias vidas. Refletir, pensar alternativas e planejar o caminho pela frente
dentro da nova realidade que os atropela. Levando em conta, logicamente, a vida
de todos que estão ao redor.
Reflexões surgem aos borbotões...
Se eu me alimento com mais comida do
que preciso, isto necessariamente significa que devo comer menos?
Se tenho menos dinheiro do que necessito
para chegar ao fim da vida, devo viver buscando soluções para isto? Daqui surge
um certo medo que traz a reboque o individualismo... Onde foi parar o "Não vos inquieteis pelo dia de amanhã,
porque o dia de amanhã terá suas próprias inquietações, a cada dia bastam os
seus próprios cuidados"?
Costumes populares dizem que o horário
mais comum em que os pernilongos ou muriçocas adentram as casas é ao fim da tarde, mais ou menos às
16h30h ou 17h. Neste horário, o ideal é manter as portas e janelas fechadas. E
no Horário de Verão, os pernilongos ou muriçocas também se adaptam ao novo
horário?
Os Beatles fizeram a música "When I'm Sixty-four" (Quando Eu Estiver Com
Sessenta E Quatro) que fala de um sujeito de 64 anos de idade. A letra tem
partes como:
"Eu poderei ser útil, consertando um interruptor /
Quando suas luzes apagarem /
Você poderia me tricotar um suéter perto da lareira /
Nas manhãs de domingo iremos dar uma volta /
Cuidando do jardim, arrancando as ervas daninhas /
O que mais eu poderia querer? /
Você ainda irá precisar de mim, ainda irá gostar de mim /
Quando eu estiver com sessenta e quatro?".
Mas eis que no Rock In Rio 2013 veio ao Brasil o sessentão americano Bruce Springsteen (64) e trouxe um sentimento de esperança: "Quando chegar lá quero ser como Bruce Springsteen", pelo menos fisicamente. Até porque o cara não chega a ser nenhuma unanimidade entre seus compatriotas. Mas afinal, quem falou que foi fácil para alguém ser unanimidade em algum momento da história do mundo?
"Eu poderei ser útil, consertando um interruptor /
Quando suas luzes apagarem /
Você poderia me tricotar um suéter perto da lareira /
Nas manhãs de domingo iremos dar uma volta /
Cuidando do jardim, arrancando as ervas daninhas /
O que mais eu poderia querer? /
Você ainda irá precisar de mim, ainda irá gostar de mim /
Quando eu estiver com sessenta e quatro?".
Mas eis que no Rock In Rio 2013 veio ao Brasil o sessentão americano Bruce Springsteen (64) e trouxe um sentimento de esperança: "Quando chegar lá quero ser como Bruce Springsteen", pelo menos fisicamente. Até porque o cara não chega a ser nenhuma unanimidade entre seus compatriotas. Mas afinal, quem falou que foi fácil para alguém ser unanimidade em algum momento da história do mundo?
Mas independente da aflição que o perturbe
o importante é não perder a essência e a coerência de seus atos em relação a
seus pensamentos e às "pregações" que você vem fazendo ao longo de
sua longa vida.
Pois com o passar do tempo viver nos
faz criar e carregar dentro de nós verdades e conclusões que se tornam quase
imutáveis, mesmo que uma ideia contrária seja colocada aos berros ou compartilhada por sonora maioria.
Fui então a um cartório fazer uma
Procuração. A moça da recepção me olhou e me deu a senha P-027. Pensei: "Pô,
já começou a sacanagem?" Depois foi que tudo se esclareceu... "Ah tá,
o P da senha é de Procuração e não de atendimento Preferencial..." Vamos
que vamos...