sábado, 25 de novembro de 2017

Conto ou não conto um dia?????

A Fabulosa história de SUPER_Man_Aged e FAILED_Man_Aged

Como eu Queria...


Voltar a ler... emoções diferentes.
Voltar a fazer... coisas inteligentes.

Voltar a ter... sonhos indecentes.
Voltar a viver... uma vida completa...

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Los Bobos Burger





                Passei a chamar assim um famoso “fast food” desde a última vez que o frequentei. “Food” de verdade nunca existiu por lá, mas o pior é que até o “fast“ sumiu.


                Por que frequentar um lugar assim? Bem... Devo confessar que sou chegado a umas bobagens como hambúrguer e milk shake. Minha filha pequenina, que não é uma grande gourmet, assim como eu não era quando criança, está começando a descobrir o sabor do hambúrguer. Sendo assim, deixo a menina fazer uma ligeira “extravagância” de vez em quando. A meu ver, nada de muito grave


                Entrei na fila para pedir 3 sanduíches e 3 bebidas. Uma moça ficou em frente a uma caixa registradora e me disse: “Deixa eu ir adiantando seu pedido”.


                Em horas assim é difícil lembrar-se de tudo... Comecei a pedir as bebidas e os sanduíches...  Ufa, estava conseguindo me lembrar...


                Aqui cabe um parênteses... Minha filha, como eu disse, não é chegada a muitas variedades comestíveis. Em lugares assim, além de sucos e sorvetes só gosta de pão e carne, ou seja, o simples hambúrguer.


                E cheguei então na parte do pedido que incluía o “simples” hambúrguer: “Um hambúrguer”.


                E a moça do caixa olhou então para os cartazes de sanduíches e promoções da parede e perguntou: “Qual hambúrguer o senhor quer?”


                Sim, ela perguntou isto... Eu respondi como se falasse com um indígena fazendo gestos: “Somente pão e carne”. Primeiro mostrei as mãos um pouco fechadas em formato de pão de hambúrguer e depois passei minha mão direita no meio da esquerda como se mostrasse a carne.


                Ela então disse: “Ah tá, cheeseburger sem queijo...”


                Podem acreditar no que estou dizendo... Em alguns locais é assim que se pede hambúrguer, ou seja, “cheeseburger sem queijo”... Podendo complicar para que facilitar, né?


                Ela então pediu os sanduíches para o pessoal da cozinha e disse: “Eu só adiantei, agora o senhor faça, por favor, seu pedido aqui no caixa ao lado”. E foi aí que vi que o caixa dela não funcionava. O que funcionava era o da outra fila... Tive eu então de me lembrar novamente dos 3 sanduíches e das 3 bebidas.


                Depois disto o pedido chegou, mas faltava um sanduíche: “O de frango vai demorar um pouco, o senhor pode voltar aqui para pegar depois?”


                “Não tem ninguém que possa leva-lo lá em cima?” – perguntei, pois as mesas ficavam na parte de cima.


                Lógico que a resposta da pobre moça foi um singelo NÃO... Sabia que seria difícil... A santa singeleza sempre nos rodeando...


                Cheguei lá em cima e vi que além do sanduíche faltavam também os guardanapos.


                Nada de novo, nada de diferente, tomara que minha filha fique logo enjoada daquele hambúrguer... 


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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Evento Livraria SARAIVA - 04/11/2014 - Salvador Shopping



     Obrigado à livraria SARAIVA...

            Obrigado aos que compareceram...

                   Obrigado aos que torceram para que tudo desse certo...

                           Obrigado a você que acessa o blog...
































quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Um Sonho de Domingo...




 

            Oi Sueli. Acordou cedo... Tá linda com esse vestido. Vem tomar o café da manhã que minha mãe preparou. Prova o cuscuz que está uma delícia... Se quiser tem também ovo mexido, requeijão, geléia, suco, três tipos de pão, café, leite, chocolate, iogurte... Um exagero de coisas...



            Tio Anchieta então chegou cansado e roxo de frio após atravessar mais uma vez a nado a Baía de Guanabara. Sentado à mesa o Cláudio ria com seu jeito brincalhão de ser...



            Depois do café, Sueli e eu saímos e encontramos Gilberto. Almoçamos na casa da tia Esmeralda que tinha preparado um banquete para seus irmãos.



            Ao final da tarde já era hora de voltar. Teresinha, do alto de sua janela, já chamava seus filhos, que não conseguiam mais escutá-la. Cada um seguiu seu rumo...



            Na casa do Gilberto, Lenah nos recebeu com sua alegria contagiante de sempre.



            Um sonho tão real com pessoas fisicamente distantes, mas que sempre estarão dentro do meu coração.




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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O Pesadelo do Livro



          Se o título fosse “O Livro do Pesadelo”, alguns poderiam achar ser esta uma obra de Stephen King (ou um mero plágio talvez), mas o que segue aqui é simplesmente o relato de quantos pesadelos um livro pode ter.


        E, verdade seja dita, até que nasceu bonitinho o tal do livro... Tinha cara de céu e trazia a reboque um jeito sério, meio questionador.


        Foi bajulado, acolhido e muito bem recebido pelos grandes amigos, parentes e familiares. Nem todos o conheceram ainda, mas a vida segue em frente...


        De cara pensou que mereceria estar associado à nobreza e buscou logo um Nobel, mas então lhe disseram: “Menos, menos... Baixe a sua bolinha...”.


        Não se contentou com a recusa e soltou sua voz. Usou então várias Vozes para poder aparecer e através delas vem se espalhando pelo Brasil afora...


Juntou-se então a outros livros e se tornou um Livro Solto (*)... Livre para voar, passando pelos olhares atentos de diversas pessoas e se fazendo conhecer.


         Achou então que a vida era um sonho e pensou: “Agora sim” e quis dar um salto maior. Tentou se engajar de vez no mundo das manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais... Aquilo que se chama Cultura... Mas a duras penas descobriu que ali talvez não fosse seu lugar. A receptividade inicial deu lugar a uma indiferença que abalou a confiança e quase o afogou em um mar de dúvidas. Talvez o que importasse mesmo por ali fossem fama e resultados comerciais. “Business is business”, meu caro livro. Benvindo à realidade dura e cruel...


         Achando-se então não ser merecedor de se juntar ao que chamam de cultura, a existência daquele livro se tornou por um tempo um verdadeiro pesadelo... “Será que não sou mesmo digno de estar ali?”, era o pensamento que o corroía.


         Mas eis que após a tempestade veio a bonança... E após uma Saraivada de pesadelos e dúvidas, algo de surpreendente lhe aconteceu. Conseguiu o berço esplêndido que buscava...


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          E em um olhar mais atento, é possível ver que não apenas o berço era esplêndido, mas principalmente as companhias, o ambiente e toda a luz ao redor.


          A seu lado estava o imortal Millôr Fernandes. Que honra afinal...

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(*) conheça um pouco mais sobre o Projeto Livro Solto de incentivo à leitura da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase)






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